terça-feira, 24 de julho de 2018

TREINANDO OS MULTIPLICADORES




Para  formar e treinar MULTIPLICADORES  do Minicurso é preciso realizar um encontro, presencial ou remoto de pelo menos 2 horas e dividir esse tempo em 5 etapas:


1. Explicar o motivo do Encontro e fazer um pequenas palestra sobre o suicídio, a necessidade urgente de prevenção e um pouco da experiência dos voluntários do CVV, pessoas comuns que lidam com essa atividade de forma simples e prática.

2. Desenvolver um repertório pessoal sobre os temas do Minicurso, escrevendo e dissertando sobre cada um deles.  (Os passos da Relação de Ajuda)


3. Expor o Minicurso para os presentes.


4. Expor novamente e explicar  como cada um dos slides deve ser apresentado: qual o objetivo de cada slide.



5. Formar grupos para simular as apresentações, sugerindo que organizem a exposição. Iniciar o treinamento e apresentação das duplas e trios. A ideia é perder o medo e ficar seguro durante a exposição. Não interrompa as apresentações. Se der branco, ajude e peça sempre para seguir em frente até concluir. As falhas serão corrigidas naturalmente durante o treinamento.


Imagens de 2022 durante um treinamento de multiplicadores na E.E. Martim Afonso. São Vicente SP. Registro feito pela escola. 


SEQUÊNCIA DOS SLIDES E CONTEÚDO DO MINICURSO. 

INSPIRADO NA EXPERIÊNCIA DO CVV- CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA



A mente humana e sua principais vivências em equilíbrio. 

O desequilíbrio atual das nossas vivência em função da nossos hábitos sociais. 

Os efeitos atuais  mais comuns do nosso desequilíbrio.

Com quem devemos conversar diante de uma situação de desequilíbrio? Indivíduos e problemas são diferentes de nós e entre si. Já as pessoas são absolutamente iguais na sua essência, que são os sentimentos e emoções. Sem perder o foco da relação de ajuda,  devemos  ouvir e conversar com a "pessoa", sempre sobre os sentimentos.

O hábito de ouvir precisa ser constante cultivado e exercitado, para evitar os discursos defensivos dos conselhos e opiniões superficiais. Não somo profissionais de ajuda. Somo pessoas comuns. Mesmo assim, é possível ajudar e aliar o sofrimento vivencial. 




  CONTROLAR A ANSIEDADE DE RESOLUÇÃO. Não temos condições nem o poder de resolver problemas. Nosso foco principal é sempre a pessoa e seus sentimentos.



 ACOLHIMENTO FRATERNO. Clima de ameaça zero e  aceitação plena. Quando acolhemos, deixamos às pessoas numa posição tranqüila e confortável, causando um alívio nas suas tensões, medos e nas suas dores.


SE DESARMAR DOS PRECONCEITOS. Não julgar e nem condenar. Todos temos valores e visões de mundo diferentes, mas a tolerância e o respeito pode nos ajudar muito a aceitar as coisas que não concordamos e não podemos modificar. Aceitar não significa que devemos concordar e aprovar, mas apenas reconhecer as diferenças e a diversidade.


RESPEITAR OS “SILÊNCIOS”. Muitas vezes em uma conversa surgem momentos que cessam os assuntos e os barulhos externos, porém dentro de cada um existem e persistem os barulhos internos. Nesses momentos refletimos sobre as coisas, recapitulamos nossos passos, remoemos nossas ações, limitações e buscamos respostas que estão somente dentro de nós. É o tempo íntimo de cada um, que precisa ser aguardado e respeitado.  Permaneçamos também em silêncio.


HONRAR A CONFIANÇA. Ao compartilhar conosco suas impressões, seus sentimentos e eventualmente os seus segredos e particularidades, as pessoas contam naturalmente com o nosso respeito e sigilo.


CONFIAR NA NATUREZA HUMANA. Todo ser humano na sua essência transformadora tem um sentido positivo que o faz refletir e questionar sua condição e as coisas que se passam no seu entorno. Ele tem a capacidade de entender e resolver suas próprias dificuldades.  Quando essas dificuldades parecem ser insuperáveis, ainda assim, ele pode desenvolver a capacidade de aprender a conviver com elas, sem comprometer sua vida e seus compromissos.  Estar ao lado dele e com ele nesses momentos é altamente confortante e de grande auxílio, sem nos preocuparmos somente em oferecer soluções, porque elas não existem como modelos prontos e sim algo que é construído na experiência de cada um.



*

NOSSO SETEMBRO AMARELO


Ocupações da Ponte Pênsil e Praça Tom Jobim em São Vicente no 10 de Setembro, Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.

          

O CAMP RB de São Vicente- SP foi em 2018 uma das base para desenvolvimento do Minicurso Saber Ouvir. Foram protagonistas de ações do Setembro Amarelo, na ocupação de espaços públicos e difusão externa de experiências de prevenção do suicídio. Em 2023 eles criaram o minicurso em formato de dramatização.












quarta-feira, 11 de julho de 2018

RODAS DE SENTIMENTOS


REGRAS DOS ENCONTROS DE TREINAMENTO E  RODAS DE COVERSA


Em nosso encontros de treinamento e também de ajuda, primamos sempre por algumas regras importantes:


Falar de si sempre na 1ª Pessoa. 

Ouvir respeitosamente e permitir que o outro fale. 

Respeitar o sigilo das conversas.

Comunicar o desconforto e pedir ajuda. 

Pedir a palavra. 

Não há sentimento errado. 

Sempre se colocar no lugar do outro.. 

Evitar julgamento. 

Não interferir e nem dar conselhos na experiência do outro. 

Manter o clima de ameaça zero. Aceitação plena.


Encontros de leitura e exploração vivencial dos personagens do livro Estação Amizade.
ONG Alfa-ômega. São Vicente SP. 2020-2021-2022


DIANTE DO OUTRO


Toda mudança deve ser espontânea, partindo sempre do outro e não das expectativas e soluções que nós alimentamos para vivências que não nossas.


Aconselhamento diretivo para a mudança de comportamento do outro é uma prova de que não nos sintonizamos com o universo íntimo das pessoas que querermos ajudar. Mudando a abordagem para a não diretividade, com empatia, permitindo que o outro tome suas decisões e faça suas escolhas, teremos sintonia e mais confiança numa possível transformação. 

Ao questionarmos o que se passa com o outro, já damos um sinal de que podemos ajudar sem ameaça ou qualquer expectativa condicional de mudança. As pessoas só mudam quando elas querem mudar e isso deve ser sempre levando em conta na oferta e ação de ajuda.


Falar menos e ouvir mais é uma ótima indicação de que a nossa ajuda pode ser importante e decisiva na harmonização de quem, de alguma forma, nos pede socorro. 

Observe os sentimentos que estão escondidos nas palavras e deixe fluir naturalmente a conversa e as impressões mútuas.

Poucos minutos de uma conversa e até mesmo alguns segundos de uma troca compreensiva de olhares, dá uma outra dimensão tempo e duração das coisas. É uma conexão natural e transformadora, embora quase imperceptível.

Sofrimento pode, sim, ser explicado, mas precisa antes ser aceito e acolhido de tal forma que não seja visto como uma experiência absurda e sem sentido.


TREINAMENTO DE RESPOSTAS COMPREENSIVAS


Percebendo a necessidade e ampliar a habilidade de escuta e controlar o impulsivo discursivo, é possível treinar as nossas RESPOSTA SCOMPREENSIVASS, observando o que ouvimos e nos concentrando nos sentimentos e emoções de quem fala.


O QUE VOCÊ ESTÁ SENTINDO



RESPONDA DO SEU JEITO IDENTIFICANDO OS SENTIMENTOS

Lembrando que ao vivenciar a aceitação,  não existem mais sentimentos ruins ou errados, mas apenas sentimentos.


1. Ontem recebi um telefonema que me deixou desequilibrado: está confuso, apreensivo, sente medo e preocupação?

2. Às vezes acho que as pessoas são cruéis e insensíveis: sente-se desrespeitado? Está magoado!

3. Faço sempre tudo certo, me esforço e as pessoas não enxergam isso: Gostaria de ser mais reconhecido pelo seu esforço!

4. Perdi a vontade de viver. Não vale a pena: Está desanimado. Como gostaria que fosse sua vida? 

5. Não consigo mudar nem melhorar o meu jeito. Isso me irrita: Acha que não tem se esforçado muito para isso.

6. Meus amigos não são meus amigos. Estou sempre sozinho: Sou incapaz para manter uma amizade duradoura.


Cada uma dessas falas têm uma grande diversidade de sentimentos e razões para compreender o nosso comportamento e também o do outro.


  ENCONTROS DE EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL ORGANIZADOS EM 2022 PELA EQUIPE GESTORA DA E.E MARGARIDA PINHO RODRIGUES  SV-SP

*

OS ENCONTROS PODEM SER COMPOSTOS DE FORMA MISTA, 
COM ALUNOS DO FUNDAMENTAL E MÉDIO.  


  TEMAS DE AUTOCONHECIMENTO  PARA COMUNICAÇÃO DOS  SENTIMENTOS





ESCUTAR  O OUTRO E TAMBÉM SE OUVIR


Toda mudança deve ser espontânea, partindo sempre do outro e não das expectativas e soluções que nós alimentamos para vivências que não nossas.


Aconselhamento diretivo é uma prova de que não nos sintonizamos com o universo íntimo das pessoas que querermos ajudar. Mudando a abordagem para a não diretividade, com empatia, teremos sintonia e mais confiança numa possível transformação. 


Ao questionarmos o que se passa com o outro, já damos um sinal de que podemos ajudar sem ameaça ou qualquer expectativa condicional de mudança. As pessoas só mudam quando elas querem mudar e isso deve ser sempre levando em conta na oferta e ação de ajuda.


Falar menos e ouvir mais é uma ótima indicação de que a nossa ajuda pode ser importante e decisiva na harmonização de quem, de alguma forma, nos pede socorro. Observe os sentimentos que estão escondidos nas palavras e deixe fluir naturalmente a conversa e as impressões mútuas.


Poucos minutos de uma conversa e até mesmo alguns segundos de uma troca compreensiva de olhares, dá uma outra dimensão tempo e duração das coisas. É uma conexão natural e transformadora, embora quase imperceptível.


Sofrimento pode, sim, ser explicado, mas precisa antes ser aceito e acolhido de tal forma que não seja visto como uma experiência absurda e sem sentido.





EXPERIÊNCIA EDUCATIVA DE REFERÊNCIA

ALERTA  AOS EDUCADORES PREVENÇÃO DE USO IMEDIATO NAS ESCOLAS TREINAMENTO PRESENCIAL OU REMOTO   O Programa ESTAÇÃO AMIZADE é uma ação volunt...